quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Governador do Piauí pede que PF investigue caso Fernanda Lages (Postado por Lucas Pinheiro)

O governador do Piauí, Wilson Nunes Martins, pediu ao Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que a morte da estudante de direito Fernanda Lages Veras, 19 anos, seja investigada pela Polícia Federal (PF). O pedido foi feito durante encontro realizado nesta quarta-feira (26). A jovem foi encontrada morta no prédio da nova sede do Ministério Público Federal (MPF), em Teresina.

De acordo com o Ministério da Justiça, o pedido do governador foi aceito pelo ministro, que encaminhou o caso para a PF. A corporação deve requerer informações sobre a morte em breve.

No documento, Martins pede que policiais federais analisem o inquerito instaurado pela Polícia Civil para apurar o caso. No pedido, o governador alegou que o caso vem causando grande comoção em todo o estado, ganhando repercussões em redes sociais e na imprensa.

O governador ainda citou o empenho da polícia estadual em esclarecer o ocorrido, mas que as conclusões do inquérito Policial vêm sendo colocadas sob suspeição por integrantes do Ministerio Público Estadual (MPE). "Em verdade, desde o inicio das investigações as opiniões dos promotores vêm questionando os procedimentos adotados pala Polícia Judiciária, divergindo das conclusões e providências técnicas adotadas, acarretando desgastes entre as instituições", disse Martins no pedido encaminhado ao ministro.

A investigação policial
Um dos quatro homens detidos durante a investigação da morte da estudante de direito foi solto na sexta-feira (14), segundo informações da Defensoria Pública do estado. O ajudante de pedreiro José Francisco Feitosa foi liberado após ação da defensoria, que alegou que ele não poderia ficar preso sendo testemunha.

Feitosa e os outros três detidos trabalhavam na obra do MPF, onde a estudante de direito foi encontrada morta. Eles haviam sido detidos na quarta-feira (12) após a investigação encontrar contradições em seus depoimentos.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública, os quatro (dois vigilantes, um pedreiro e o ajudante) estavam no local na hora do crime e disseram em depoimento que não viram o que houve.

Contradições
Após duas reconstituições, a perícia apontou que seria difícil os funcionários, que estavam acordados no momento, não terem ouvido o barulho. “A polícia chegou à conclusão, após simulações, que está havendo contradição no depoimento deles sobre o caso. Eles dizem que não viram o que houve, mas sabemos que não foi isso. Eles estão sendo omissos, dizem ‘não sabemos nada’. A prisão deles é temporária, para prestar novo depoimento”, disse, então, o secretário de Segurança do Piauí, Raimundo Leite. “Não sabemos ainda o motivo de eles estarem mentindo, então iremos confrontar os depoimentos novamente e tentar esclarecer o que houve”, acrescentou o secretário.

Segundo a Defensoria Pública do Piauí, o relaxamento da prisão foi pedido após Feitosa prestar novo depoimento como testemunha, e não suspeito, após a detenção dele.

Segundo o secretário, foram quebrados os sigilos telefônicos da jovem, de amigos dela e de pessoas relacionadas com o caso.

O MP divulgou que a morte de Fernanda se trata de um caso de homicídio doloso (com intenção de matar) e que laudos da perícia apontam que ao menos dois homens estariam envolvidos no crime. Ainda de acordo com o MP, a estudante teria sido jogada do 5º andar do prédio da obra, um espaço aberto onde há um mirante e uma mureta de 1,4 metros de altura.

O resultado de exames periciais no corpo da estudante mostra que a morte foi consequência da queda, segundo o MP. O DNA de dois homens foi encontrado no local e deve ser analisado.A investigação policial
Um dos quatro homens detidos durante a investigação da morte da estudante de direito foi solto na sexta-feira (14), segundo informações da Defensoria Pública do estado. O ajudante de pedreiro José Francisco Feitosa foi liberado após ação da defensoria, que alegou que ele não poderia ficar preso sendo testemunha.

Feitosa e os outros três detidos trabalhavam na obra do MPF, onde a estudante de direito foi encontrada morta. Eles haviam sido detidos na quarta-feira (12) após a investigação encontrar contradições em seus depoimentos.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública, os quatro (dois vigilantes, um pedreiro e o ajudante) estavam no local na hora do crime e disseram em depoimento que não viram o que houve.

Contradições
Após duas reconstituições, a perícia apontou que seria difícil os funcionários, que estavam acordados no momento, não terem ouvido o barulho. “A polícia chegou à conclusão, após simulações, que está havendo contradição no depoimento deles sobre o caso. Eles dizem que não viram o que houve, mas sabemos que não foi isso. Eles estão sendo omissos, dizem ‘não sabemos nada’. A prisão deles é temporária, para prestar novo depoimento”, disse, então, o secretário de Segurança do Piauí, Raimundo Leite. “Não sabemos ainda o motivo de eles estarem mentindo, então iremos confrontar os depoimentos novamente e tentar esclarecer o que houve”, acrescentou o secretário.

Segundo a Defensoria Pública do Piauí, o relaxamento da prisão foi pedido após Feitosa prestar novo depoimento como testemunha, e não suspeito, após a detenção dele.

Segundo o secretário, foram quebrados os sigilos telefônicos da jovem, de amigos dela e de pessoas relacionadas com o caso.

O MP divulgou que a morte de Fernanda se trata de um caso de homicídio doloso (com intenção de matar) e que laudos da perícia apontam que ao menos dois homens estariam envolvidos no crime. Ainda de acordo com o MP, a estudante teria sido jogada do 5º andar do prédio da obra, um espaço aberto onde há um mirante e uma mureta de 1,4 metros de altura.

O resultado de exames periciais no corpo da estudante mostra que a morte foi consequência da queda, segundo o MP. O DNA de dois homens foi encontrado no local e deve ser analisado.

sábado, 22 de outubro de 2011

Ventilador cai na cabeça de candidata durante provas do Enem no Piauí Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/educacao/vestibular/mat/2011/10/22/ventilador-cai-na-cabeca-de-candidata-durante-provas-do-enem-no-piaui-925637041.asp#ixzz1bYDY5HvR © 1996 - 2011. Todos os direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. (Postado por Lucas Pinheiro)

A candidata Eliane Rocha Viana Neves, de 32 anos, foi internada em hospital de Teresina depois que um ventilador da Unidade Escolar Edgar Tito, na zona norte da capital piauiense, caiu sobre sua cabeça e braços quando estava fazendo provas do Enem 2011.

Seu marido, o funcionário público José Ribamar Neves, disse que Eliane Rocha Viana Neves sofreu cortes na cabeça e nos braços, mas não corre risco de morte.

- Ela recebeu oito pontos na cabeça, mas está bem e consciente - disse José Ribamar Neves.

O acidente ocorreu às 15h30, no horário de Brasília. A aplicação da prova não foi suspensa na Unidade Escolar Edgar Tito.

José Ribamar Neves informou que é a primeira vez que Eliane Neves fazia o Enem. Ela concluiu o Ensino Médio há dois anos e sonhava em concluir um curso superior e dar exemplo aos quatro filhos.

- Ela estava na prova e o ventilador estava ligado e caiu na cabeça dela. Eu acho que era preciso fazer manutenção nesses equipamentos antes da prova - contou José Ribamar.

Eliane Neves foi medicada e socorrida por uma ambulância do Samu. José Ribamar Neves afirmou que sua mulher Eliane Rocha Viana vai impetrar com ação na Justiça para fazer novas provas e não sabe se irá fazer provas do Enem no domingo. De acordo com a assessoria do MEC, a candidata deve fazer um requerimento pedindo uma nova aplicação da prova. O pedido será analisado pelo órgão.


sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Operário detido no caso Fernanda Lages é solto no Piauí (Postado por Lucas Pinheiro)

Um dos quatro homens detidos durante a investigação da morte da estudante de direito Fernanda Lages, em Teresina, Piauí, foi solto nesta sexta-feira (14), segundo informações da Defensoria Pública do estado. O ajudante de pedreiro José Francisco Feitosa foi liberado após ação da defensoria, que alegou que ele não poderia ficar preso sendo testemunha.

Feitosa e os outros três detidos trabalhavam na obra do Ministério Público Federal onde a estudante de direito, de 19 anos, foi encontrada morta em 25 de agosto. Eles haviam sido detidos na quarta-feira (12) após a investigação encontrar contradições em seus depoimentos.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública, os quatro (dois vigilantes, um pedreiro e o ajudante) estavam no local na hora do crime e disseram em depoimento que não viram o que houve.

Após duas reconstituições, a perícia apontou que seria difícil os funcionários, que estavam acordados no momento, não terem ouvido o barulho. “A polícia chegou à conclusão, após simulações, que está havendo contradição no depoimento deles sobre o caso. Eles dizem que não viram o que houve, mas sabemos que não foi isso. Eles estão sendo omissos, dizem ‘não sabemos nada’. A prisão deles é temporária, para prestar novo depoimento”, disse, então, o secretário de Segurança do Piauí, Raimundo Leite. “Não sabemos ainda o motivo de eles estarem mentindo, então iremos confrontar os depoimentos novamente e tentar esclarecer o que houve”, acrescentou o secretário.

Segundo a Defensoria Pública do Piauí, o relaxamento da prisão foi pedido após Feitosa prestar novo depoimento como testemunha, e não suspeito, após a detenção dele.

Segundo o secretário, foram quebrados os sigilos telefônicos da jovem, de amigos dela e de pessoas relacionadas com o caso.

Na tarde de quarta-feira, o Ministério Público divulgou que a morte de Fernanda se trata de um caso de homicídio doloso (com intenção de matar) e que laudos da perícia apontam que ao menos dois homens estariam envolvidos no crime.

De acordo com o MP, a estudante teria sido jogada do 5º andar do prédio da obra, um espaço aberto onde há um mirante e uma mureta de 1,4 metros de altura. O resultado de exames periciais no corpo da estudante mostra que a morte foi consequência da queda, segundo o MP. O DNA de dois homens foi encontrado no local e deve ser analisado.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Estudante de direito morta no PI foi jogada de prédio em obras, diz MP (Postado por Erick Oliveira)

Laudos da perícia no caso da morte da estudante Fernanda Lages Veras, de 19 anos, apontam para homicídio doloso, segundo o Ministério Público. A jovem foi encontrada morta no dia 25 de agosto no prédio em obras que será sede do Ministério Público Federal em Teresina. Promotores que investigam o caso junto à Polícia Civil acreditam que ao menos dois homens estão envolvidos no crime, mas dizem que ainda não é possível revelar detalhes sobre a motivação.
De acordo com o Ministério Público, a estudante teria sido jogada do 5º andar do prédio da obra, um espaço aberto onde há um mirante e uma mureta de 1,4 metros de altura. O resultado de exames periciais no corpo da estudante mostra que a morte foi consequência da queda, segundo o MP. O DNA de dois homens foi encontrado no local e deve ser analisado.
Fernanda era filha de um ex-vereador de Barras (127 km da capital). No início do ano, mudou-se para Teresina para estudar direito. Segundo a polícia, no dia do crime, o corpo da jovem tinha marcas de ferimento profundo na cabeça e um dos braços quebrado, o que indicaria luta corporal com um possível agressor.
Laudos
O cenário do crime foi delineado pelos promotores com base nas investigações, depoimentos e no resultado dos laudos, entregues esta semana após análises feitas em João Pessoa. Fernanda teria entrado por um portão contíguo à obra, na sede do TRT (Tribunal Regional do Trabalho), por volta das 5h30, e caminhado até o futuro prédio do MPF. Antes, teria permanecido no próprio carro, encontrado no dia seguinte no local, por cinco minutos. A informação foi dada por um vigia da obra.
A estudante possuía elevado teor alcoólico no corpo, e nenhum vestígio de consumo de drogas. Segundo depoimentos, ela saiu de um restaurante onde festejava com amigos. Ela também não foi vítima de estupro, de acordo com a perícia.
Segundo o Ministério Público, os laudos concluem que Fernanda teve duas fraturas no braço esquerdo, e diversas marcas sincronizadas do lado direito do corpo, compatíveis com batidas na quina dos degraus da escadaria do prédio, que tem um canto de metal. “É possível que ela tenha caminhado até certo ponto, e depois tenha sido puxada pelo braço esquerdo, arrastada, batendo na escada”, diz o promotor José Eliardo Cabral.
Com essa conclusão, a hipótese de suicídio é totalmente descartada pela Promotoria. “É fato superado, estamos convictos de que se trata de homicídio doloso e certamente com algumas qualificadoras”, afirma o promotor. “Ela, com certeza, foi arrastada por alguém, ou mais de uma pessoa. O local é de difícil acesso, e só seria possível fazer o percurso conhecendo o lugar. O alto teor de álcool também indica que ela poderia ter dificuldades para andar.”
Ainda segundo a Promotoria, no último andar, perto da mureta, a estudante teria sido suspensa por alguém, momento em que não reunia mais forças para oferecer resistência. “Não há sinais de luta corporal ou resistência. Essa mureta foi pintada no dia anterior. Em um dos calçados, que caiu rente à parede do prédio, há uma marca em cima do pé, compatível com a mureta”, afirma o promotor Ubiracy Rocha.
A perícia também concluiu que a morte ocorreu em razão da queda do edifício, como consequência do impacto com o cimento, por meio de marcas de desaceleração e lesões internas. Nas unhas da estudante também não foram encontrados vestígios de DNA de outras pessoas. "Nenhum material que não o dela foi encontrado no corpo", afirma. No local do crime, na escadaria e na mureta, porém, fios de cabelo, suor e sangue apontam para o perfil de dois homens que estiveram no local.
Teste de DNA
A Polícia Civil recolheu a saliva de 30 pessoas, incluindo operários da obra, para comparar com o DNA encontrado. Os exames devem ser feitos em João Pessoa, e os resultados devem ficar prontos entre 8 e 10 dias. “Dois homens estavam na cena do crime, executores, e trabalhamos com a hipótese de alguém de fora, um mandante. Em tese, ela teria sido atraída àquele local, o que resultou em sua morte. Talvez Fernanda soubesse de alguma coisa que não interessava a uma determinada pessoa. Segundo depoimentos, era uma jovem que vivia intensamente a vida, gostava muito de sair com as amigas. Não cometeria suicídio”, diz Rocha.
“A prova pericial será definitiva nesse caso, assim como naquele da Isabella Nardoni. Ela traz os perfis de dois homens que possivelmente estiveram na cena do crime. Estamos colhendo mais provas, testemunhas, pessoas possíveis. Parece um enigma. Há sim um sentimento de que estamos diante de uma morte terrível aparentemente por motivos obscuros”, conclui o promotor.
Em razão da demora do resultado da perícia, o inquérito foi prorrogado por mais 30 dias. Nesta semana, a polícia deve realizar uma nova reconstituição do crime no local, desta vez, para simular a queda do corpo do mirante. A data ainda não foi marcada.