sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

RESUMO DOS JORNAIS DE HOJE, 31-01-2014 (SEXTA-FEIRA)

 
Correio Braziliense


Manchete: Quantos brasilienses ainda terão de morrer?
Com a foto do filho estampada na camiseta, Ana Cleide se despediu ontem de Leonardo Monteiro, 29 anos. Nas redes sociais, ela desabafou: "Mataram meu filho qdo (sic) chegava de um dia de trabalho. Como viver?”. O assassinato do rapaz comoveu Brasília, que assiste com revolta e apreensão à escalada do crime. A Operação Tartaruga, admitida abertamente por facções de PMs, aumenta a sensação de insegurança e o medo da população. O Distrito Federal registrou 73 mortes violentas este ano.

Águas Claras se mobiliza para protestar.

PMs e governo elevam o tom e radicalizam. (Págs. 1, 19 a 21 e Visão do Correio, 12)
TJ anula decisão sobre maconha recreativa
Tribunal revogou, a pedido do MPDF, absolvição dada por juiz a homem que levava 52 porções da droga para dentro da Papuda. (Págs. 1 e 25)
O mensaleiro de R$ 1 milhão
Condenado pelo STF à prisão e ao pagamento de multa de R$ 466,8 mil, Delúbio Soares arrecadou mais do que o dobro numa "vaquinha" pela internet, artifício usado pelo também petista José Genoino. E os outros detentos do processo não têm do que reclamar: seis dos oito integrantes do núcleo político conseguiram emprego e passam boa parte do dia fora da cadeia. (Págs. 1, 2 e 3)
Ingressos da Copa? Torcedor conseguiu 24 (Págs. 1 e Superesportes, capa)


Uruguai muda lei em busca de estrangeiros (Págs. 1 e 15)


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Estado de Minas


Manchete: 2013: O ano que não acabou
Protestos contra tarifas voltam às ruas de BH e interior.

O estopim das manifestações que sacudiram o país no ano passado levou as pessoas de volta às ruas ontem na capital. No fim da tarde, cerca de 120 jovens fecharam a Avenida Afonso Pena em frente à prefeitura (acima) contra o preço das passagens de ônibus. Eles reivindicam a redução da tarifa, devido ao cancelamento de taxa cobrada das concessionárias. À noite seguiram para a Estação Central do metrô dispostos a invadir pulando as catracas. Foram contidos pelo Batalhão de Choque da PM, que usou spray de pimenta, em meio a muito tumulto. Por volta das 21h, o grupo deixou a estação. Ninguém foi preso. Houve protesto contra aumento de passagens também em Uberaba, no Triângulo, onde a Praça Rui Barbosa foi ocupada pacificamente. No início da manhã, moradores da Vila Beatriz, em Contagem, interditaram a Via Expressa exigindo o fim de um depósito de lixo. O trânsito só foi liberado na hora do almoço. (Págs. 1 e 31 e o editorial 'reféns dos protestos'. (Pág 1 e 8)
Eleições em MG: PSDB e aliados definem chapa majoritária
Reunião com presidentes de 10 partidos da base com o governador Antonio Anastasia (PSDB) bateu o martelo da chapa, que só será anunciada dia 17. São dadas como certas as candidaturas de Pimenta da Veiga (PSDB) ao governo, com Dinis Pinheiro (PP) de vice, e o próprio Anastasia ao Senado, faltando apenas seu suplente. (Págs. 1 e 3)
Rolezinho: Big shopping obtém liminar vetando encontro amanhã
O centro de compras de Contagem recorreu à Justiça contra reunião marcada pela internet com mais de 500 confirmações. Quem insistir em participar estará sujeite a multa de R$ 10 mil. (Págs. 1 e 32)
Reformas: Três ministros assumem cargos na segunda-feira (Págs. 1 e 4)



Economia mineira: faturamento da indústria recua, mas desemprego cai (Págs. 1 e 10)


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Jornal do Commercio


Manchete: 2013 foi o ano dos empregos no País
Índice de desemprego ficou em 5,4% no ano passado, o menor em 11 anos. O Grande Recife, no entanto, fechou com taxa de desocupação média de 6,4%, segunda mais alta do Brasil. (Págs. 1 e Economia 5)
Obras do BRT vão começar na Boa Vista
Seis estações serão instaladas, a partir de amanhã, em caráter experimental. (Págs. 1 e Cidades 3)
Dilma toca mudanças no Ministério
Presidente libera auxiliares que serão candidatos. Casa Civil fica com Mercadante. (Págs. 1 e 5)
Marcação de consultas do Sassepe muda (Págs. 1 e Economia 1)


Estado banca R$ 43 milhões na Arena PE
Verba vai para estruturas móveis como área vip. MPPE diz ser dever da Fifa. (Págs. 1 e Economia 4)
Absolvição de traficante é anulada
TJDF reformou sentença que considerava maconha uma droga recreativa. (Págs. 1 e 7)
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Zero Hora


Manchete: Ônibus na capital: Greve suspensa após acordo
Aceita por comando do movimento, trégua de 12 dias será discutida hoje em assembleia. (Págs. 1 e 4 a 6,16 e 63)
Assistência: Extinto fundo para saúde de servidores
Apenas duas cidades ainda mantinham convênios com instituto. (Págs. 1 e 10)
Celular: Chance para reclamar de cobranças irregulares
De amanhã até o dia 20, operadoras terão de fazer mutirão para receber queixas. (Págs. 1 e 22)
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Brasil Econômico


Manchete: Governo sobe o tom da austeridade fiscal
Após a presidenta Dilma e o ministro Mantega darem sinais do foco no equilíbrio das contas públicas, agora foi a vez do secretário do Tesouro, Arno Augustin. Ontem ele garantiu que o resultado primário acumulado de novembro, dezembro e janeiro será o melhor da história. “Em 2014, teremos o mesmo cuidado: evitar situações de mais endividamento”, disse. (Págs. 1 e P6)
‘Chegada da Funai ao Centro-Oeste foi tardia’
Presidente interina da Fundação, Maria Augusta Assirati diz que a tentativa de levar para o Congresso a demarcação de terras é uma iniciativa dos ruralistas, que pode acabar no STF. (Págs. 1 e P3 a 5)
Bradesco e Santander esperam mais de 2014
O Bradesco fechou 2013 com lucro de R$ 12,2 bilhões, 6% acima do apurado no ano anterior. Já o Santander teve queda de 9,7%, com resultado de R$ 5,7 bilhões. Os dois tiveram em comum o menor retorno aos acionistas. (Págs. 1 e P18 e 19)
PME: Desemprego atinge o seu menor nível
Pesquisa do IBGE registrou em dezembro uma taxa de 4,3%, a menor da série histórica. No ano passado, a taxa média ficou em 5,4%, também a mais baixa desde março de 2002. (Págs. 1 e P7)

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Wellington Dias venceria no 1º turno em qualquer cenário: 64,64% x 19,88%

Os resultados foram levantados pelo Instituto Amostragem dos dias 17 a 21 de janeiro, numa amostra de 1.137 eleitores distribuídos em 43 municípios
26/01/14, 22:59

A
primeira pesquisa do Instituto Piauiense de Opinião Pública, o Amostragem, encomendada pelo Sistema Integrado de Comunicação Meio Norte, no ano eleitoral, revela que se as eleições fossem hoje se mantendo o atual quadro de candidaturas, o senador Wellington Dias venceria as eleições em primeiro turno em qualquer cenário. Wellington teria 64,64% dos votos contra 19,88% do pré-candidato do PMDB, deputado federal Marcelo Castro.
Com esse resultado, a eleição para governador do Piauí seria decidida no primeiro turno a favor de Wellington Dias. Os eleitores indecisos somariam 5,63% e os que responderam que votaria nulo ou branco são 9,85%. Esses números são das intenções de voto estimuladas (quando o entrevistador mostra aos eleitores pesquisados os nomes dos pré-candidatos).
Os resultados foram levantados pelo Instituto Amostragem dos dias 17 a 21 de janeiro, numa amostra de 1.137 eleitores distribuídos em 43 municípios das microrregiões homogêneas piauienses, conforme a definição do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Essa amostra permite uma margem de erro de 2,85% para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%.
Fonte: JL/MN

sábado, 25 de janeiro de 2014

   Casado com Dilma, PMDB namora com
antagonistas da presidente nos Estados (Josias de
Souza)    
 
 
No casamento entre PMDB e PT a felicidade conjugal é muito difícil. Quando existe, é extraconjugal. Em vários Estados, essa felicidade conjugal só será possível a três. Ou a quatro. Longe de Brasília, algumas das principais lideranças do partido de Michel Temer, o vice de Dilma Rousseff, namoram com o PSB de Eduardo Campos e com o PSDB de Aécio Neves.
No Rio Grande do Norte, o PMDB de Henrique Eduardo Alves, presidente da Câmara, prepara o lançamento da candidatura do ex-senador peemedebista Fernando Bezerra numa mega-aliança que incluirá o PSB, o PSDB e, talvez, até o DEM. Momentaneamente afastado da política, Bezerra tornou-se um personagem nacional na década de 90. Eleito senador pelo PMDB em 1998, virou líder do governo FHC no Senado. No ano seguinte, o presidente tucano nomeou-o ministro da Integração Nacional.
A despeito desse passado, digamos, emplumado, o PT potiguar se dispõe a aceitar o nome de Fernando Bezerra. Mas impõe duas condições. Primeiro, reivindica que seja acomodada na chapa, como candidata ao Senado, a deputada federal Fátima Bezerra (a despeito da coincidência de sobrenome, ela não é parente do outro Bezerra). Em segundo lugar, o PT exige que a coligação seja composta apenas por legendas governistas.
Henrique Alves e seu primo, o ministro Garibaldi Alves (Previdência), torcem o nariz para o par exigências. Para o Senado, preferem a ex-governadora Wilma de Faria, do PSB de Campos. E não abrem mão da inclusão do PSDB de Aécio na canoa. Cogita-se delegar ao tucanato a indicação do vice. Quanto ao DEM, comandado no Estado pelo senador José Agripino Maia, a condição para que se integre à caravana é o rompimento com a governadora ‘demo’ Rosalba Ciarlini Campeã de impopularidade, ela é mantida no cargo por força de liminares judicias.
Em Roraima, o PMDB de Romero Jucá, ex-líder dos governos FHC, Lula e Dilma no Senado, também ambiciona a felicidade conjugal a três. Ali, o PT deseja fazer de sua senadora Ângela Portela a próxima governadora. E Jucá faz o que pode para impedir. Apoiará a candidatura de Chico Rodrigues, do PSB de Campos. Para vice, seu filho, o deputado estadual Rodrigo Jucá, atual secretário de Educação da capital Boa Vista, comandada por Tereza Surita, ex-senhora Jucá.
Fechando a chapa majoritária idealizada por Romero Jucá, disputará a cadeira de senador por Roraima o atual governador do Estado, José de Anchieta Júnior, do PSDB de Aécio. Embora trame contra os interesses do PT, Jucá potencializa seu prestígio político cavalgando os programas sociais do governo federal. Nesta sexta-feira (24), o senador trotou uma solenidade de entrega de 450 chaves do programa Minha Casa, Minha Vida, orgulho de Dilma Rousseff.
“A casa própria é o sonho da família brasileira, e em Roraima não é diferente”, discursou o inimigo local do PT. “Portanto, não vamos descansar até cumprir todas as nossas metas. Só em Boa Vista serão construídas 5 mil casas em 4 anos.” Fez questão mencionar a prefeita e ex-mulher: “Neste primeiro ano de governo de Teresa já entregamos mil casas. E para este ano de 2014 já temos aprovadas mais 520 habitações pelo Minha Casa, Minha Vida.”
Nas pegadas do pai, o futuro candidato a vice-governador Rodrigo Jucá também cuida de vincular sua imagem aos feitos do governo federal. No ano passado, estrelou peças publicitárias do PMDB local. Numa, intitulada ‘O PMDB sabe fazer’, disse que a força do partido pode ser medida “pelas obras e projetos sociais que ele traz para a cidade” de Boa Vista. Ao fundo, aparece uma cliente do Bolsa Família sacando o benefício num caixa eletrônico (assista abaixo).

Chama-se Marcelo de Castro o candidato do PMDB ao governo do Piauí. Vice-líder do partido na Câmara, ele integra o grupo político leal ao vice-presidente da República. Já comunicou a Michel Temer que irá às urnas de 2014 tendo como vice o ex-prefeito de Teresina Sílvio Mendes, do PSDB, e como candidato ao Senado o atual governador piauiense Wilson Martins, do PSB. Também informados, Aécio e Campos abençoaram o arranjo. Sobretudo porque ele exclui o PT.
No Ceará, o PMDB disputará o governo com Eunício Oliveira. Atual líder da legenda no Senado, Eunício gostaria de dispor do apoio de Dilma, de Lula, do PT e do governador cearense Cid Gomes (ex-PSB, hoje no Pros). Mas Cid tem planos de lançar um candidato próprio. E o petismo cearense vira a cara. Mas Dilma e o PT federal pendem para o projeto do governador. Abespinhado, Eunício negocia com Aécio uma composição com o PSDB.
Se o tricô cearense prosperar, o PSDB será representado na chapa de Eunício por um desafeto de Lula: Tasso Jereissati. Alijado do Senado em 2010, quando Lula se empenhou pessoalmente em derrotá-lo, Tasso ambiciona retomar o assento de senador em 2014. Para não ser tachado de dissidente, Eunício reivindica em Brasília a realização de uma pré-convenção do PMDB. Ocorreria em abril. E serviria para liberar as alianças extraconjugais nas praças onde o acerto com o PT tornou-se inviável.
É o que sucede também na Bahia, onde o peemedebista Geddel Vieira Lima, outra amigo de Temer, planeja disputar o governo em aliança com PSDB e DEM. O fenômeno pode se repetir no Rio de Janeiro, onde o governador Sérgio Cabral, em litígio com o PT do senador Lindberg Farias, busca novos parceiros. Candidato ao Senado, Cabral quer fazer vice Luiz Pezão seu sucessor. De resto, a encrenca pode se estender ainda à Paraíba. Na bica de ser preterido por Dilma na reforma ministerial, o senador Vital do Rego, cacique do PMDB paraibano, ameaça oferecer apoio à candidatura do tucano Cássio Cunha Lima, que cogita concorrer ao governo do Estado.


segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Panorama Político - 20-01-2014 (O Globo - Ilimar Franco)
Alerta vermelho              

                 A paciência do governo está chegando ao limite com o presidente do Atlético Paranaense, Mario Petraglia. A obra da Arena da Baixada está enroscada. A presidente Dilma e o ministro Aldo Rebelo (Esportes) trataram do assunto semana passada. O governo não pode recorrer à construtora. Ela é de amigos do cartola. O estádio, que deve receber quatro jogos, pode sobrar.

PMDB: “stand up comedy"
Uma sonora gargalhada tomou conta do Palácio do Jaburu na noite de quarta-feira. Depois de extravasar o descontentamento com os rumos da reforma ministerial e da relação eleitoral nos estados com o PT, a cúpula do PMDB jantava com o vice Michel Temer, quando um dos presentes fez uma intervenção surpreendente e recheada de ironia. Lá pelas tantas, ele brinca: “O Michel vai assumir na próxima semana. Ele devia aproveitar que a Dilma está viajando. Ele demite, nomeia e faz a reforma ministerial". A descontração tomou conta do ambiente. E, mesmo sendo brincadeira, os peemedebistas presentes à reunião insistem em dizer que não lembram quem foi o gaiato.

A reação aos rolezinhos tem uma dimensão preconceituosa. As pessoas associam aquela correria nos shoppings com os arrastões na praia

Luís Adams
Advogado-Geral da União

A todo vapor
A CUT publicou texto na internet defendendo os “rolezinhos”. O secretário de Juventude da entidade, Alfredo Santos Junior, diz que “a reação de conservadores representa o medo das elites de ter seu espaço ameaçado pelos excluídos".

Contra a corrente
O enredo corre solto no PSB. O governador Geraldo Alckmin nem o PSDB pensam em abrir mão da vice em favor do PSB, como sonha o deputado Márcio França (SP). Alckmin quer ser candidato a presidente em 2018 e não deseja deixar no governo, durante 10 meses, o aliado de um de seus prováveis adversários, o socialista Eduardo Campos.

Palanque exclusivo
O candidato do PSDB ao Planalto, Aécio Neves, independente de suas declarações, não quer uma aliança do governador Geraldo Alckmin com o PSB, pois ela implica dividir o palanque tucano com o candidato socialista Eduardo Campos.

Reforçando o alicerce
Os palanques regionais são a maior dor de cabeça dos candidatos de oposição à Presidência, Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB). Os dois estão empenhados em construir candidaturas no maior número de estados. Vários quadros estão sendo pressionados a entrar na disputa para dar suporte à campanha nacional.

Palanque mineiro
O ministro da Agricultura, Antonio Andrade, anuncia amanhã ao comando do PMDB se será vice na chapa do candidato do PT ao governo de Minas, o ministro Fernando Pimentel. O PT dá a dobradinha como certa. Mas o PMDB ainda não.

Na crista da onda
O prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), foi festejado pela massa na Lavagem da Igreja do Bonfim, na quinta-feira. Seus partidários estranharam a ausência do candidato do PSDB ao Planalto, Aécio Neves. Oportunidade perdida.

O bistrô da livraria Sebinho, na Asa Norte, em Brasília, virou ponto de encontro de assessores do governo Dilma. Eles se escondem dos locais glamorosos.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Acordo sobre programa nuclear iraniano entra em vigor no dia 20 de Janeiro
É válido por um período de seis meses e pode ser renovado. Paralelamente deverão decorrer negociações mais amplas sobre o dossier nuclear.


Instalações nucleares iranianas MYCHELE DANIAU/AFP-Arquivo
                        

O Irão aceita suspender o enriquecimento de urânio a mais de 5% e receberá as primeiras parcela de bens que tem congelados devido às sanções internacionais, nos termos do acordo obtido a 24 de Novembro de 2013.
Um responsável do Departamento de Estado do governo norte-americano anunciou no domingo que o Irão receberá a partir do início de Fevereiro 550 milhões de dólares (402 milhões de euros). Os bens iranianos congelados, e que deverão gradualmente ser desbloqueados, estão calculados em sete mil milhões de dólares (5,1 mil milhões de euros).
O entendimento obtido em Novembro entre o grupo 5+1 (os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas e a Alemanha) e o Irão prevê que o país suspenda durante seis meses as suas actividades nucleares mais sensíveis a troco de um levantamento parcial das sanções ocidentais. É válido por um período de seis meses e pode ser renovado. Paralelamente, deverão decorrer negociações mais amplas sobre o dossier nuclear que, se forem bem sucedidas, deverão conduzir ao levantamento das sanções comerciais e financeiras que, por agora, se mantêm.
O entendimento foi anunciado pelo ministério iraniano dos Negócios Estrangeiros do governo de Teerão e confirmado depois pela União Europeia. “A aplicação do plano de acção conjunto começará a 20 de Janeiro”, declarou o porta-voz do ministério, Marzieh Afkham.
“A partir de Janeiro, o Irão começa pela primeira vez a eliminar o seu arsenal de urânio enriquecido a altos níveis e a desmantelar parte da infra-estrutura que torna possível esse enriquecimento”, comentou o Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.
Ainda que limitado a um período de seis meses, o acordo conseguido em Novembro com o Irão pela China, Estados Unidos, França, Rússia, Reino Unido e Alemanha foi considerado potencialmente histórico por se seguir a uma década de profunda desconfiança e manobras para ganhar tempo.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Justiça Federal autoriza governo do ES a usar helicóptero dos Perrella

Estado ainda não se manifestou sobre o uso da aeronave.
Veículo aéreo foi apreendido com droga, em fazenda no interior do estado.

Mariana Perim Do G1 ES
Governo do Espírito Santo analisa apropriação de helicóptero da família Perrella (Foto: Bernardo Coutinho/ Jornal A Gazeta)Governo pode usar helicóptero da família Perrella
(Foto: Bernardo Coutinho/ Jornal A Gazeta)
A Justiça Federal permitiu que o governo do Espírito Santo utilize o helicóptero da família Perrella, apreendido com 445 quilos de pasta base de cocaína, em novembro, na região Sul do estado. O juiz federal Marcus Vinícius Figueiredo de Oliveira Costa negou o pedido de restituição feito pela família, mas ressaltou que a decisão não diz respeito à perda do bem. No documento, o magistrado afirma que a manutenção do helicóptero traz custos ao governo, que tem posse provisória da aeronave e tem interesse em utilizá-la nas atividades de segurança pública. O advogado dos Perrella, Antônio Castro, disse que não pretende questionar a decisão ainda. O governo do Espírito Santo ainda não se manifestou sobre o assunto.
No dia 24 de novembro de 2013, a polícia apreendeu o helicóptero e a droga, e prendeu o piloto, o copiloto e dois homens que aguardavam a transação em uma fazenda em Afonso Cláudio, na região Sul do Espírito Santo. A cocaína havia sido descarregada da aeronave e estava pronta para ser despachada quando aconteceu a prisão. Em dezembro, o governo manifestou interesse em usar o helicóptero.
A Justiça também autorizou a Superintendência da Polícia Federal no Espírito Santo a usar o veículo Polo Sedan apreendido durante a ação policial. O carro pertence a um dos homens presos, que não se opôs ao pedido da Polícia Federal, segundo consta na decisão do magistrado.
O Ministério Público Federal se manifestou contrário aos pedidos do governo do estado e também da família Perrella. O órgão considerou prudente manter a aeronave apreendida. Nesse caso, a empresa da família Perrella seria responsável pela manutenção do helicóptero. O magistrado afirmou que a proposta fragiliza os objetivos da apreensão, já que o helicóptero não foi recolhido pelo valor econômico, mas por interessar ao processo.
O advogado dos Perrella, Antônio Castro, o Kakay, afirmou que não vai questionar a decisão, por enquanto. “É evidente que a família tem direito ao helicóptero, mas fomos informados que a aeronave tem sido usada para auxiliar na situação de emergência do Espírito Santo, em relação às chuvas. Como nessa época o helicóptero é pouco usado pela família, optamos por não questionar isso agora. Quando terminar, vamos, sim, questionar isso. Me parece óbvio e evidente que a família é vítima e tem esse direito (de recuperar o helicóptero)”, concluiu.




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segunda-feira, 6 de janeiro de 2014