No Piauí, Campos admite aliança com o PSDB
O
governador pernambucano Eduardo Campos desembarcou na noite passada na
capital piauiense. Receberá nesta terça, na Assembleia Legislativa do
Piauí, o título de ‘Cidadão Piauiense’. Chegou perto da meia-noite. Foi
recepcionado no aeroporto por uma claque que o aclamou como candidato ao
Planalto e por um grupo suprapartidário.
Integraram o comitê de boas-vindas o governador do Piauí, Wilson Martins, do PSB de Campos; o prefeito de Teresina, Firmino Filho, do PSDB de Aécio Neves; o neossocialista Heráclito Fortes, um ex-demo recém-filiado ao PSB; e até um deputado federal do PSD de Gilberto Kassab, Júlio Cesar.
Conduziram o visitante até o hotel o governador Wilsão, como é conhecido, o prefeito tucano Firmino e o ex-senador Heráclito. Antes de se recolher ao quarto, Campos trocou um dedo de prosa com seus anfitriões no saguão (repare na foto acima, do site 180graus). Ouvido, o presidenciável do PSB admitiu que trabalha com a hipótese de uma aliança local do seu partido com o PSDB, em 2014.
Se confirmada, a coligação transformará a disputa pelo governo do Piauí numa espécie de samba do crioulo doido. No exercício do seu segundo mandato, Wilsão deve disputar o Senado. Pela lei, terá de deixar o cargo até abril. Assumirá o seu vice, Zé Filho, que é filiado ao PMDB de Michel Temer, o vice de Dilma Rousseff.
Na sucessão local, Zé Filho disputa o apoio do atual governador com um tucano, o ex-prefeito de Teresina Silvio Mendes. Os dois ambicionam a cabeça da chapa. Em privado, os dirigentes do PSB manifestam preferência por Silvio, do PSDB, considerado um candidato mais viável ao governo estadual. Tenta-se manter o PMDB na coligação.
Assim, o arranjo piauiense reuniria num mesmo palanque o PSB, que guerreia por Campos; o PMDB, que defende a reeleição de Dilma; e o PSDB, que irá de Aécio na disputa nacional. Como compatibilizar interesses tão díspares? É algo que a “nova política” de que tanto fala Marina Silva (Rede) terá de responder.
Integraram o comitê de boas-vindas o governador do Piauí, Wilson Martins, do PSB de Campos; o prefeito de Teresina, Firmino Filho, do PSDB de Aécio Neves; o neossocialista Heráclito Fortes, um ex-demo recém-filiado ao PSB; e até um deputado federal do PSD de Gilberto Kassab, Júlio Cesar.
Conduziram o visitante até o hotel o governador Wilsão, como é conhecido, o prefeito tucano Firmino e o ex-senador Heráclito. Antes de se recolher ao quarto, Campos trocou um dedo de prosa com seus anfitriões no saguão (repare na foto acima, do site 180graus). Ouvido, o presidenciável do PSB admitiu que trabalha com a hipótese de uma aliança local do seu partido com o PSDB, em 2014.
Se confirmada, a coligação transformará a disputa pelo governo do Piauí numa espécie de samba do crioulo doido. No exercício do seu segundo mandato, Wilsão deve disputar o Senado. Pela lei, terá de deixar o cargo até abril. Assumirá o seu vice, Zé Filho, que é filiado ao PMDB de Michel Temer, o vice de Dilma Rousseff.
Na sucessão local, Zé Filho disputa o apoio do atual governador com um tucano, o ex-prefeito de Teresina Silvio Mendes. Os dois ambicionam a cabeça da chapa. Em privado, os dirigentes do PSB manifestam preferência por Silvio, do PSDB, considerado um candidato mais viável ao governo estadual. Tenta-se manter o PMDB na coligação.
Assim, o arranjo piauiense reuniria num mesmo palanque o PSB, que guerreia por Campos; o PMDB, que defende a reeleição de Dilma; e o PSDB, que irá de Aécio na disputa nacional. Como compatibilizar interesses tão díspares? É algo que a “nova política” de que tanto fala Marina Silva (Rede) terá de responder.
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