STF: relator tucano da PEC constrange o PSDB
A presença de um tucano no epicentro da encrenca que opôs o Congresso ao STF provocou mal-estar e constrangimento no PSDB. Expoente do tucanato de Goiás, o deputado João Campos relatou a proposta de emenda anti-STF de autoria do petista Nazereno Fonteles, do Piauí. Fez isso sem comunicar ao partido.
Primeiro vice-líder do PSDB na Câmara, João Campos tornou-se alvo do líder da legenda, Carlos Sampaio (SP). Em mandado de segurança ajuizado no STF, Sampaio se insurge contra a aprovação do relatório do correligionário na Comissão de Constituição e Justiça. Pede que a tramitação da emenda, liberada na comissão, seja sustada.
João disse ao líder do seu partido que atuou como relator da encrenca em caráter pessoal, não partidário. E Sampaio: “Sei, João, mas o problema é que você é vice-líder. E o mandado de segurança que protocolei no Supremo é, em parte, contra você.” Em privado, o deputado Jutahy Júnior (PSDB-BA) definiu o relatório do tucano João como “uma bola nas costas”.
Nesta terça (30), o líder Sampaio reunirá os seus 14 vice-líderes –entre eles João. Dirá algo assim: Do mesmo modo como eu divido com esse colegiado todos os fatos que julgo relevantes, gostaria que os vice-líderes fizessem o mesmo.
Pastor da Assembléia de Deus, João Campos torce o nariz para o STF, entre outras coisas, porque a Corte considerou legal a união entre pessoas do mesmo sexo. Para o deputado, o tribunal “legislou” sem ter poderes para tanto. Aliás, no parecer que prevaleceu na Comissão de Justiça, o irmão João anotou que o STF virou um “superlegislativo”.
Esse não é o único tema que distancia João Campos do seu partido. Delegado de polícia, ele também é a favor da proposta de emenda à Constituição que retira do Ministério Público a prerrogativa de investigar. Dos 50 deputados federais do ninho, ele é o único a assumir a defesa desse projeto.
Primeiro vice-líder do PSDB na Câmara, João Campos tornou-se alvo do líder da legenda, Carlos Sampaio (SP). Em mandado de segurança ajuizado no STF, Sampaio se insurge contra a aprovação do relatório do correligionário na Comissão de Constituição e Justiça. Pede que a tramitação da emenda, liberada na comissão, seja sustada.
João disse ao líder do seu partido que atuou como relator da encrenca em caráter pessoal, não partidário. E Sampaio: “Sei, João, mas o problema é que você é vice-líder. E o mandado de segurança que protocolei no Supremo é, em parte, contra você.” Em privado, o deputado Jutahy Júnior (PSDB-BA) definiu o relatório do tucano João como “uma bola nas costas”.
Nesta terça (30), o líder Sampaio reunirá os seus 14 vice-líderes –entre eles João. Dirá algo assim: Do mesmo modo como eu divido com esse colegiado todos os fatos que julgo relevantes, gostaria que os vice-líderes fizessem o mesmo.
Pastor da Assembléia de Deus, João Campos torce o nariz para o STF, entre outras coisas, porque a Corte considerou legal a união entre pessoas do mesmo sexo. Para o deputado, o tribunal “legislou” sem ter poderes para tanto. Aliás, no parecer que prevaleceu na Comissão de Justiça, o irmão João anotou que o STF virou um “superlegislativo”.
Esse não é o único tema que distancia João Campos do seu partido. Delegado de polícia, ele também é a favor da proposta de emenda à Constituição que retira do Ministério Público a prerrogativa de investigar. Dos 50 deputados federais do ninho, ele é o único a assumir a defesa desse projeto.