Pelo menos 500 mil pessoas são afetadas pela estiagem no Piauí, informou a Secretaria Estadual de Defesa Civil nesta segunda-feira (26). Os dados referem-se ao período entre setembro de 2011 e fevereiro deste ano.
Ao todo, 53 municípios decretaram estado de emergência devido à seca, segundo o órgão- veja a lista das cidades no Diário Oficial do estado. Mais oito cidades devem ter emergência declarada nesta semana.
“É uma das piores situação da última década”, disse ao G1 Estadito Soares Cavalcante, assessor técnico da secretaria. “As chuvas não foram suficientes para que a agricultura tivesse o ciclo normal, até a colheita. Passaram muitos dias sem chover, e não foi suficiente, praticamente não houve produção agrícola”, afirmou.
O levantamento do prejuízo deve acontecer após o fim da estiagem, segundo o assessor. Isso porque algumas áreas ainda podem retomar a produção agrícola. “Mas lá no semi-árido não tem mais como recuperar”, avalia.
O semi-árido corresponde a quase 60% do Piauí, ocupando grande parte do centro, leste e sudeste do estado, segundo dados do governo.
As cidades apicultoras produziram menos de 30% do mel previsto: com a chuva escassa, não houve floração para as abelhas, explica o assessor técnico.
Grande parte dos mananciais das áreas afetadas pela estiagem está seca, “e a perda maior é da agricultura, principalmente do pequeno agricultor que não tem outra forma de sustento”, complementa.
Alegrete do Piauí, município do sudeste piauiense que tem 5.058 habitantes segundo o dados de 2010 do IBGE, depende exclusivamente da agricultura familiar. Cid Antonio Ramos, secretário de Agricultura do município, diz ao G1 que choveu apenas 124 ml entre outubro de 2011 e fevereiro deste ano na região, enquanto a média no período é de 300 a 400 ml. Em 2010, choveu 900 ml nos quatro meses, de acordo com o secretário.
“O pessoal que começou a plantar no começo de dezembro, quando choveu só 15 ml, perdeu tudo”, diz Ramos.
Ao todo, 53 municípios decretaram estado de emergência devido à seca, segundo o órgão- veja a lista das cidades no Diário Oficial do estado. Mais oito cidades devem ter emergência declarada nesta semana.
“É uma das piores situação da última década”, disse ao G1 Estadito Soares Cavalcante, assessor técnico da secretaria. “As chuvas não foram suficientes para que a agricultura tivesse o ciclo normal, até a colheita. Passaram muitos dias sem chover, e não foi suficiente, praticamente não houve produção agrícola”, afirmou.
O levantamento do prejuízo deve acontecer após o fim da estiagem, segundo o assessor. Isso porque algumas áreas ainda podem retomar a produção agrícola. “Mas lá no semi-árido não tem mais como recuperar”, avalia.
O semi-árido corresponde a quase 60% do Piauí, ocupando grande parte do centro, leste e sudeste do estado, segundo dados do governo.
As cidades apicultoras produziram menos de 30% do mel previsto: com a chuva escassa, não houve floração para as abelhas, explica o assessor técnico.
Grande parte dos mananciais das áreas afetadas pela estiagem está seca, “e a perda maior é da agricultura, principalmente do pequeno agricultor que não tem outra forma de sustento”, complementa.
Alegrete do Piauí, município do sudeste piauiense que tem 5.058 habitantes segundo o dados de 2010 do IBGE, depende exclusivamente da agricultura familiar. Cid Antonio Ramos, secretário de Agricultura do município, diz ao G1 que choveu apenas 124 ml entre outubro de 2011 e fevereiro deste ano na região, enquanto a média no período é de 300 a 400 ml. Em 2010, choveu 900 ml nos quatro meses, de acordo com o secretário.
“O pessoal que começou a plantar no começo de dezembro, quando choveu só 15 ml, perdeu tudo”, diz Ramos.
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