quarta-feira, 11 de maio de 2016

Quase 4 mil toneladas de lixo foram recolhidas de janeiro a abril na capital

'Faxina nos Bairros' faz parte das ações de combate ao Aedes aegypti.
Operação já abrangeu 70 bairros e volta a acontecer neste sábado (14).

























De janeiro a abril, quase quatro mil toneladas de lixo foram recolhidas durante as operações do projeto 'Faxina nos Bairros', realizadas pela Prefeitura de Teresina. As ações fazem parte da política pública de combate ao mosquito Aedes aegypti, causador das doenças como a dengue, zika e chikungunya, e já atingiu a mais de 70 bairros.

Uma nova operação deve ser realizada no próximo sábado (14) por equipes das Superintendências de Desenvolvimento Urbano (SDU), junto com o trabalho educativo de agentes de saúde e endemias da Fundação Municipal de Saúde (FMS).

Os bairros contemplados na nova etapa são: Nova Brasília, Zona Norte, Santo Antônio, Zona Sul, Cidade Leste, na Zona Leste, e Todos os Santos, na Zona Sudeste de Teresina.
Há um mês, o prefeito de Teresina Firmino Filho (PSDB) prorrogou o decreto de emergência em saúde pública que determinou o reforço nas ações de combate e prevenção ao Aedes aegypti. Com a assinatura, o documento passa a ser válido por mais 90 dias.

'Faxina nos Bairros' começou ainda no mês de dezembro e desde então tem acontecido todos os sábados em vários bairros da capital.

O trabalho de combate ao mosquito também conta com a ajuda de militares do exército, um pedido da Prefeitura de Teresina, depois que a capital apresentou um aumento no número de casos de microcefalia em recém-nascidos, anomalia que tem ligação com o zika vírus.

De acordo com a FMS, essas ações têm reduzido os números de casos notificados de dengue na capital. Segundo o presidente do órgão municipal de saúde, Francisco Pádua, a redução no número de casos foi em até 70% em comparação ao ano passado.

Até o mês de maio o número de casos notificados em Teresina somaram 1.495. No mesmo período do ano passado, os números chegaram a 4.915 casos. Ainda conforme o órgão, é preciso que a população continue engajada no combate ao mosquito evitando água parada e impedindo que potenciais criadouros do mosquito apareçam.

"A melhor forma de combater o mosquito é não deixar ele nascer. E a Faxina nos Bairros cumpre um papel significativo de engajamento popular para o combate desse mosquito", enfatizou o presidente da FMS.

G1GLOBO

Postado por : Ygor I. Mendes

sábado, 7 de maio de 2016

CAR atinge mais de 80% da área prevista




Nos últimos cinco dias, 16,2 milhões de hectares foram incluídos no sistema. Região Norte fecha 100% do Cadastro Ambiental Rural.
O Sistema de Cadastramento Ambiental (Sicar) já é o maior banco de dados de base territorial do mundo. Com 352 milhões de hectares cadastrados na quinta-feira (05/05), atinge 82% da área passível de cadastro no país. O banco de dados torna-se, assim, uma radiografia minuciosa das florestas, bacias hidrográficas, biodiversidade  e uso da terra no Brasil.  “Estamos revelando um novo Brasil”, afirmou a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.

Ela anunciou, nesta sexta-feira (06/05), os novos números do CAR, salientando que o prazo foi estendido apenas para os pequenos produtores. Informou, também, que caso passe a emenda em tramitação no Congresso, prorrogando o período de inscrições para todos, irá recomendar o veto à presidenta Dilma Rousseff. Segundo ela, o que motivou a alteração foi a situação das pequenas propriedades, principalmente no Nordeste e o fato de eles aderirem prontamente.

A região Norte tem toda a sua área cadastrada, com 100% de registro. Em seguida vem o Sudeste, 80,88%. A região Sul, que vinha com os menores percentuais, chegou a 64,74%, superando o Nordeste, que tem 59,44%.

Veja o Boletim Informativo acessando este link: [LINK] http://www.florestal.gov.br/cadastro-ambiental-rural/numeros-do-cadastro-ambiental-rural [/LINK]

Esses dados mostram com mais precisão a realidade fundiária e ambiental brasileira e surpreendem por revelarem uma área conservada de floresta que pode ser do mesmo tamanho da que o Brasil destina a Unidades de Conservação. Quase 97 milhões de hectares até agora.

Se for considerado os dados oficiais do Censo Agropecuário de 2006, do IBGE, o CAR atingiu 97% da área cadastrável.

RETRATO INÉDITO

O Governo Federal já havia mapeado a situação em terras públicas, mas pela primeira vez tem um retrato da situação das áreas de preservação ambiental, reservas legais e áreas de uso restrito em terras privadas.  O diagnóstico georreferenciado, em princípio voltado para a área ambiental, permitirá também ao setor produtivo contar com dados para a gestão das atividades produtivas relacionadas a terra.

Com a ampliação do prazo para os pequenos produtores até 5 de maio de 2017, o sistema entra em manutenção após registrar, em março e abril, 57 milhões de hectares. Os dados do Sicar surpreendem pelo detalhamento, chegando a registrar o número de nascentes do país, bacias e microbacias, áreas remanescentes e até a estrutura fundiária por município. “Ninguém tem isso no mundo”, comemorou o diretor geral do Serviço Florestal Brasileiro, Raimundo Deusdará Filho.

Entre março e abril, a expectativa de vencimento do prazo, previsto inicialmente para 5 de maio de 2016, levou o sistema a registrar, em apenas cinco dias, mais de 16 milhões de hectares. O pico de acessos foi de 2 milhões de hectares inscritos no período de uma hora. O SFB incluiu, também, 27 milhões de hectares em áreas protegidas e 43 milhões de assentamentos da Reforma Agrária.

O que mais chamou a atenção dos técnicos que operam o sistema é que 54% dos cadastrados com passivo ambiental a restaurar aderiram ao Programa de Recuperação Ambiental (PRA). Para Deusdará, isso demonstra que os proprietário rurais “estão interessados em regularizar sua situação ambiental.”  Agora, o Sicar estará em manutenção nos próximos dias.

MMA

Postado por: Ygor I. Mendes